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12 de out. de 2009

Post do Yahoo sobre brincadeira

Seg, 12 Out, 02h46 Por Por Ana Paula Galli/Especial para o Yahoo! Brasil Um, dois, três e já! A brincadeira vai começar! É só olhar a expressão na carinha da criançada para descobrir que a hora da brincadeira é um dos momentos mais aguardados do dia. É a hora de deixar a imaginação fluir, a criatividade se desenvolver e os sonhos aflorarem. "Não importa se o brinquedo é a pipa ou a boneca, o vídeo game ou o cavalinho de pau. O importante é que a criança tenha espaço para se desenvolver e se conhecer. Essa é a verdadeira importância da brincadeira", explica Renata Meirelles, educadora e uma das fundadoras do Bira, projeto que estuda as brincadeiras infantis da região amazônica. Indispensável na formação da criança, o ato de brincar é natural. Não é preciso mostrar como fazer, a brincadeira simplesmente acontece. E sempre foi assim. Pinturas rupestres e artefatos mostram que mesmo na pré-história as crianças já exploravam o mundo por meio de brincadeiras. Com materiais naturais elas fabricavam seus próprios brinquedos. "Não era preciso muito. Um pedaço de galho era suficiente para se tornar uma 'espada' e um pouco de barro se transformava em bonecos", conta Cristina Von, autora do livro A história dos brinquedos. De acordo com a escritora, na China e no Egito antigo, a brincadeira evoluiu e surgiram brinquedos como o ioiô, a pipa e a bola de gude. Na Grécia e na Roma antiga, jogos individuais e coletivos foram criados, coincidindo com a realização das primeiras olimpíadas. Registros de marionetes e soldadinhos de chumbo vêm da Idade Média e, posteriormente, com o avanço tecnológico, brinquedos mais incrementados foram criados. "Daí o surgimento do patins, da bicicleta e, mais recentemente, dos videogames, que passaram a fazer parte das brincadeiras infantis", afirma Cristina. Mas como explicar que crianças de diferentes partes do mundo e em diferentes épocas tenham em comum as mesmas brincadeiras? Uma pesquisa realizada no início do século XX pelo antropólogo teuto-americano Franz Boas mostra que brincar é uma linguagem universal. O estudo indica que diversas culturas que nunca tiveram a oportunidade de se encontrar e de trocar experiências possuíam brincadeiras iguais. Como fazer cama de gato, ou seja, brincar de entrelaçar um barbante ou algum tipo de corda formando diferentes desenhos. "Todos durante a infância bebem da mesma fonte, uma fonte mais profunda que a própria cultura. É uma relação insconsciente que o ser humano tem de se expressar e de interagir com o mundo nos primeiros anos de vida", explica Renata. Brincar na cidade grande A vida urbana impõe transformações na realidade do brincar. Diminuição dos espaços públicos de convivência, avenidas movimentadas, aumento da violência e a falta de tempo dos pais acompanharem seus filhos nas brincadeiras fazem com que cada vez menos crianças brinquem nas ruas. Essa realidade é comum principalmente nas grandes cidades. O resultado é o confinamento dos pequenos em casas e apartamentos, e o rareamento das brincadeiras coletivas tradicionais, que perdem cada vez mais espaço para os brinquedos industrializados. Apesar de todas as restrições impostas pelo dia a dia da cidade grande, ainda existem pais que fazem questão que seus filhos aprendam a brincar como antigamente. Fernando Cardoso, 45 anos, é deles. Pai de Luan, 8 anos, e de Gabriela, 1 ano e 9 meses, ele faz questão de ensinar a seus filhos como subir em árvores, a arte de fazer e de empinar pipa. O seu envolvimento é tanto que, apesar de ser músico de formação, ele diz que sua outra profissão é ser um eterno brincante. Cardoso conta que recentemente ministrou uma oficina de pipa no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo. O músico ensinou durante quatro meses mais de mil crianças a fabricar o brinquedo e diz ter ficado impressionado pelo fato de a maioria nunca ter feito uma pipa. "No meu tempo todo mundo sabia. Hoje eles ganham a pipa pronta. A grande questão é que nenhum brinquedo feito substitui a realização de uma criança ao fazer a sua própria pipa e empiná-la". Lydia Hortélio, estudiosa do universo dos brinquedos desde a década de 1970, concorda com Cardoso. "O improviso na hora de criar o brinquedo é pura magia. É o meio que a criança expressa a poesia que tem dentro dela. Entregar um brinquedo pronto na mão de um pequeno é cercear o alcance que a brincadeira tem na formação da criatividade e da imaginação do ser". Conheça a história de alguns brinquedos Bicicleta - no século XV Leonardo da Vinci já brincava de desenhar bicicletas, mas a história oficial do brinquedo e meio de locomoção começou em 1790, quando um conde francês chamado Sivrac criou o celerífero, que significa meio rápido de transporte. Feita de madeira, a bicicleta rudimentar ainda não tinha pedais nem correntes e era empurrada com os pés no chão. Pião - os primeiros registros do brinquedo datam de 3 mil anos a.C, na Babilônia. Eles eram feitos de argila e com as bordas decoradas com formas humanas, de animais ou relevos. Trenzinhos - um dos grandes admiradores na história dos trens de brinquedo foi Napoleão III, sobrinho de Napoleão Bonaparte, que tinha uma coleção de trenzinhos feita especialmente para ele. Já o primeiro trem elétrico foi criado em 1835 por um ferreiro nova-iorquino. Chocalho - os primeiros chocalhos surgiram no Egito por volta de 1360 a.C. Muitos podem ser vistos em museus, com formatos variados como pássaros, porcos e ursos. Montanha Russa - um dos brinquedos mais concorridos em parques de diversões em todo o mundo surgiu na verdade como um esporte de inverno. Criada na Rússia nos séculos XV e XVI, tanto o carrinho da montanha russa quanto as pistas eram feitas de gelo, o que obrigava os passageiros do carro a se acomodarem em assentos escavados em blocos de gelo e cobertos de palha para proteger o corpo do frio. Bichinho de pelúcia - desejados até os dias de hoje por crianças em todo o mundo, os bichos de pelúcia foram inventados no século XIX. Carrinhos - apareceram simultâneamente aos carros originais nos primeiros anos do século XX. Anos mais tarde, em 1956 na Inglaterra o autorama foi inventado.Fonte: A história dos brinquedos de Cristina Von, Ed. Alegro e Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação de Tizuko Morchida, Ed. Cortez. Você sabia? - Que amarelinha pode ter vários nomes dependendo da região do Brasil? No Rio de Janeiro é academia, na Bahia e no Pará é pular macaco, no Rio Grande do Norte é avião, e no Rio Grande do Sul pular amarelinha é jogar sapata. - Que os soldadinhos de chumbo foram inventados por reis que gostavam de brincar de fazer guerra? - Que jogar bola de gude era tão popular no Império Romano que até o imperador Augusto parava na rua para assistir às disputas? E que gude nada mais era que o nome dado pelos romanos às pedrinhas lisas e redondas encontradas à beira dos rios? - Que o bicho de pelúcia mais famoso do mundo foi batizado com o nome de Teddy Bear em homenagem ao presidente americano Theodore Roosevelt, que se recusou a participar de uma caçada de ursos em 1902?Fonte: Wikipedia.

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